Em 2018, rachaduras, buracos e terremotos ligados às atividades de mineração de sal-gema causaram enormes danos a ruas, casas e edifícios em vários bairros de Maceió, capital do estado de Alagoas, no nordeste do Brasil.
Desde que os tremores relacionados às atividades de mineração de sal começaram na área, os moradores dos bairros de Maceió relataram rachaduras em prédios e estradas, além do surgimento de buracos. Muitos moradores foram obrigados a deixar suas casas por medo de que o prédio desabasse ao seu redor.
Um relatório do serviço geológico brasileiro, divulgado em maio de 2019, culpou a mineração de sal nas proximidades pelo Grupo Braskem, a maior empresa petroquímica do Brasil, pelos danos à integridade estrutural da propriedade em Maceió.
A Pogust Goodhead está representando milhares de vítimas que ainda esperam ser indenizadas por danos e que agora estão levando sua batalha legal aos tribunais holandeses para obter a devida reparação pelo impacto que as operações da Braskem tiveram em suas vidas em Maceió.
Em setembro de 2022, os tribunais holandeses rejeitaram os argumentos da Braskem contra a jurisdição, o que significa que o caso agora será ouvido na Holanda, onde a empresa tem sua sede europeia.
A Pogust Goodhead está buscando responsabilizar o Grupo Braskem pelos danos contínuos causados por suas ações.