A BHP, gigante global da mineração, sofreu uma derrota humilhante em sua tentativa de impedir a ação judicial do Pogust Goodhead sobre o pior desastre ambiental da história do Brasil, o desastre da barragem de Mariana.
Em 1º de junho de 2023, a Suprema Corte recusou a permissão da BHP para recorrer, o que significa que a gigante da mineração terá que enfrentar o julgamento em outubro de 2024. A BHP estava tentando recorrer da sentença histórica que foi proferida em julho de 2022, permitindo oficialmente que o caso, a maior ação coletiva da história, fosse ouvido nos tribunais da Inglaterra e do País de Gales.
A sentença da Suprema Corte de junho de 2023 declara:
"O Tribunal determinou que a permissão para recorrer fosse RECUSADA porque o pedido não levanta uma questão legal discutível."
O Sócio-Administrativo Global e CEO do Pogust Goodhead, Tom Goodhead, disse:
"Estamos muito satisfeitos com o fato de a Suprema Corte ter rejeitado por unanimidade a alegação da BHP de que esse julgamento não deveria prosseguir. É mais uma tentativa desesperada e embaraçosa da BHP de tentar se esquivar da responsabilidade e negar a dor e a devastação que causou porque valoriza o lucro em detrimento da vida das pessoas.
"Em vez de escrever mais um capítulo no manual de irregularidades corporativas, é hora de a BHP fazer a coisa certa pelas verdadeiras vítimas aqui, nossos clientes, que foram deixados para sofrer com a devastação catastrófica de suas famílias, casas, terras e modo de vida."