Descrevendo o caso como um "julgamento histórico" para 2024, o The Lawyer listou nosso caso da barragem de Mariana contra a BHP como um dos 20 principais casos nos tribunais do Reino Unido este ano.
"Provavelmente a maior ação coletiva já ajuizada nos tribunais ingleses, o caso da barragem de Mariana será um julgamento marcante para 2024. Mais de 700.000 reclamantes, desde indivíduos a igrejas e comunidades indígenas, juntaram-se à ação, buscando 36 bilhões de libras em indenizações em um caso que abrange algumas das questões mais importantes do mercado jurídico do Reino Unido, incluindo litígios ambientais, ações coletivas, responsabilidades de multinacionais por subsidiárias estrangeiras e a jurisdição dos tribunais ingleses." - O Advogado
Com julgamento previsto para outubro, estamos representando as vítimas do desastre ocorrido há mais de 8 anos, quando a barragem de rejeitos de Fundão se rompeu em Minas Gerais. Ela liberou mais de 40 milhões de metros cúbicos de resíduos tóxicos. A tragédia destruiu a pequena cidade de Bento Rodrigues. A lama se deslocou tão rapidamente que os habitantes não tiveram tempo de escapar, e 19 pessoas perderam suas vidas.
"As ações da BHP não podem ser esquecidas. Esse foi o pior desastre ambiental da história do Brasil e é hora de a BHP fazer a coisa certa. 2024 será o ano em que as vítimas do desastre da barragem de Mariana finalmente receberão justiça. " - Tom Goodhead, CEO e sócio-gerente global.
A empresa anglo-australiana BHP, que opera no Brasil por meio de sua subsidiária, a Samarco, está enfrentando o caso.
Em 2022, ajudamos as vítimas do desastre a reabrir sua reivindicação nos tribunais ingleses, dando-lhes esperança de justiça e indenização no futuro. Após uma audiência de cinco dias no Tribunal de Apelação de Londres, três juízes proferiram uma sentença unânime, que permitiu que o caso prosseguisse nos tribunais da Inglaterra e do País de Gales.
Em junho de 2023, a BHP sofreu uma nova derrota em sua tentativa de impedir o processo de Pogust Goodhead depois que a Suprema Corte recusou seu recurso. Estamos ansiosos para dar andamento à reivindicação e finalmente garantir justiça para as vítimas do desastre.